Há sempre um momento em que desejamos que nossas mães desapareçam. Uma discussão, uma briga feia, depois de levar uns tapas ou de ser proibido de ir a algum lugar. Então, proponho pensar que nossa mãe é como um presidente, e que nossa vida é o país. O presidente cuida para que bons acordos sejam feitos, tomam conta da segurança, preparam um exercito para a defesa imediata de seus bens, tenta controlar as crises e lidar com os conflitos da melhor maneira possível. Claro que, às vezes, eles abusam do poder, aprovam leis absurdas (como chegar em casa até as onze da noite), aumentam a inflação e reduzem nossas mesadas (oops, salários). É nessas horas que pensamos: “Nessa presidente eu não voto mais! Ela não será reeleita! Ela tem que sair do poder!”.
Nossa vida sem mãe é como um país sem presidente. Tudo sairia de controle, outros apareceriam tentando dominar o que ainda não pode se virar sozinho, más intenções se fariam sempre presentes e, aquele exercito de segurança que outrora nos protegeu, não estaria mais lá. Porque as mães são isso: um pelotão completo, armado até os dentes, pronto para nos defender. São presidentes inteligentes, habilitados para transformar seus domínios em pessoas de primeiro mundo. São políticos carinhosos, que criam e fazem de tudo pensando em receber seus ordenados na moeda do amor. Fazem por carinho, por dedicação, por necessidade de ser mãe, porque isso está em sua natureza. A votação para esse posto não é feita pelo povo ou por você; é um Cara mais esperto, que lá do alto escolhe qual anjo aqui embaixo cuidará de nós o nos administrará para sempre. Por mais velho que seja um filho ou por mais jovem que seja uma mãe, ela sempre terá algo a dizer, e ele sempre terá algo que precisa escutar. Hoje, vamos inverter. Filhos, quem quer ouvir são as mães. Caprichem no beijo e depois soltem um caloroso: “EU TE AMO! FELIZ DIA DAS MÃES!”
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