Quem nunca parou diante do espelho e se perguntou: “Eu sou bonito?” Infelizmente, não temos aquele espelho mágico da madrasta má que responde a essa pergunta e ainda diz quem é mais belo que nós. Dessa forma, os espelhos mágicos da vida acabam por serem as pessoas que nos cercam, o mundo a nossa volta e, principalmente, o elemento de quem estamos a fim (opinião de mãe não conta!).
Existe, é claro, a beleza padrão, aquela que TODOS admiram, que todos acham incrível. É a beleza estampada nos rostos das modelos, das atrizes de cinema, dos cantores de boybands e de alguns vencedores do Oscar. É a beleza que também pode ser comprada e fabricada numa maca de clinica estética. Esse tipo beleza fala por si, não exigindo que seu dono abra a boca para provar nada. A pessoa é interessante ao primeiro olhar e conquista quem quer. Tal beleza, afirmo eu, nem é beleza de verdade, é apenas característica de produto.
Há a beleza simpática, cujos donos divertem todos a seu redor. Geralmente essas pessoas não atraem amores à primeira vista, mas, depois de uma boa conversa ou um agradável momento em grupo, se destacam e muito. Não há nada melhor que ter a simpatia e o poder de tornar qualquer ambiente agradável, qualquer situação mais suportável. Tal beleza eu digo que é rara.
Temos a beleza inteligente. Essa fica escondidinha e só aparece quando se sente confortável. Vem à tona em uma gostosa conversa de barzinho, num passeio de fim de tarde, num telefonema inesperado. Ela nos surpreende com suas palavras legais, seu jeito seguro e sua gostosa habilidade de dar bons conselhos. A beleza inteligente, quando perde a timidez, se transforma num encanto fascinante. Eu a chamo de mais interessante.
E quanto à beleza bondosa? Essa chega até a emocionar quando se manifesta. Aparece quando estamos tristes, precisando de ajuda ou simplesmente um ombro para nos dar apoio. Tal beleza é doce, confortante e transmissora de excelentes sentimentos. Essa é a mais bem vinda.
Posso falar da beleza técnica, que ensaia todos os seus passos antes de sair de casa; Da beleza aprendida, que ficou quietinha por muito tempo a observar e, depois de preparada, saiu para o mundo. Existe a beleza “de vez em quando”, que aparece quando lhe convém, e também há a beleza do primeiro momento, que desaparece sem nem deixar vestígios, confundindo a cabeça de todos.
Infelizmente, observamos por aí a beleza arrogante, que se acha a melhor de todas, a conquistadora, a invencível e a incriticável. Essa ninguém quer por perto e, se lhe dão sorrisos, esses são falsos e educados. Tal beleza eu gostaria que fosse extinta.
Um texto jamais poderia listar todas as belezas que existem. Ele pesaria mais que um elefante e teria tantas páginas que ninguém conseguiria terminá-lo antes de morrer. Dessa forma, quando se perguntar outra vez quantas belezas existem no mundo, a resposta pode ser mais simples do que pensa: o numero de belezas é igual ao numero de pessoas que estão por aí. A sua é uma delas, então não a mantenha escondida por nem um segundo a mais.
Adorei o post, descreveu bem os tipos de beleza que mais conhecemos, existem tantos tipos de beleza que não daria para listar como você mesmo disse. adorei mesmo parabens!
ResponderExcluirP-E-R-F-E-I-T-O esse post! Mostrou mto bem os tipos de beleza e a beleza que cada um tem...
ResponderExcluirO melhor post do blog até agora !
ResponderExcluirTo boba !
Aposto que estão todos te perguntando em qual beleza se encaixam... rsrsrs
Parabéns !
Nunca me achei bela mas lendo aki agora me sinto + bela q uma atris
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