Eu, amante da boa
música, das letras bem escritas e dos clipes bem feitos, duvidava que algum
artista saído dessa nova era fosse chegar a algum lugar. Uma não conseguiu se
manter no topo sem partir para um apelo religioso/sexual/ideológico extremamente
ofensivo; Outra troca de estilo a cada CD; Algumas fazem shows e nem se dão ao
trabalho de cantar neles... Fica difícil, né?
Mas, para todo aquele
que acredita, há sempre uma luz no fim do túnel. No nosso caso, há mais um
sonho adolescente para ser vivido. Katy
Perry. Pronto. Esse nome diz tudo.
Uma cantora com
identidade antes de qualquer coisa. Com talento, para acrescentar algo mais.
Paixão por sua música e por seus fãs, além de respeito pelos mesmos. Dedicação
ao trabalho e ao esforço de milhares de pessoas que dormem em filas e enfrentam
situações diversas apenas para vê-la. Isso tudo torna Katy Perry um exemplo de
artista, completa em todos os sentidos.
E os clipes? Um espetáculo
à parte. Caprichados, bem produzidos, divertidos, emocionantes. Tudo aquilo que
esperamos. É o aproveitamento máximo de excelentes singles e composições,
traduzidos para as telas com imagens e sequências fantásticas. É fácil, então,
entender os muitos numbers one que
Katy conseguiu com seus trabalhos.
Só para concluir essa
rasgação de seda básica, preciso ressaltar que Katy Perry, só para humilhar
mais a concorrência, também detona no ao vivo. Seu show é completo de todas as
formas, empolgante, divertido, contagiante. Fez as cem mil pessoas ao meu redor
pularem loucas e incendiarem a Cidade do Rock. Foi apenas uma hora, mas que
valeu cada centavo, cada minuto na fila, cada instante debaixo do sol quente.
Katy, seu esforço e sua dedicação fazem qualquer sacrifício valer a pena.
Obrigado por compartilhar com o mundo esse seu dom FODA de transformar pequenas
faíscas em brilhantes FIREWORKS.